Em direto na tvi

Tivemos a TVI como convidada no pequeno almoço do Porto de Abrigo em direto no @estamanhatvi 
Estes momentos de maior exposição pública são importantes para a valorização do trabalho que desenvolvemos. Permitem mostrar que os lares de idosos são lugares de vida, com vida onde é possível cuidar com dignidade.
Obrigada @tvioficial por mostrarem ao mundo que os lares de idosos são lugares de vida.

 

Radio Clube da Feira

Fomos convidados para uma conversa sobre o Selo Humanitude e sobre o Porto de Abrigo na Rádio Clube da Feira.
É muito importante para O Abrigo ter um papel ativo e contribuir socialmente para desmistificar a vida nos lares de idosos.
A vida num lar de idosos pode continuar a ser vida quando a equipa está preparada para ajudar a cuidar com dignidade.  
Obrigada Rádio Clube da Feira pelo convite.

 

consignação de irs 2024

Anualmente, quando fazemos o nosso IRS, podemos decidir onde vão ser aplicados 0.5% do valor dos nossos impostos. Mais precisamente, podemos doar a uma entidade 0,5% do imposto que reverteria a favor do Estado. Esta doação não acarreta qualquer custo para o contribuinte nem diminui o valor da restituição de IRS. Até dia 31 de março pode escolher a entidade que deseja apoiar com o seu imposto antes da entrega do IRS.

Ao escolher O Abrigo (502106654), está a contribuir para a sustentabilidade da nossa casa. Como associação, as receitas do Abrigo são, por um lado, as comparticipações das famílias em função dos seus rendimentos e, por outro lado, a comparticipação da segurança social em função do número de utentes que frequentam os serviços. O valor que O Abrigo recebe através da consignação do IRS é um contributo importante que nos ajuda a melhor cuidarmos de quem nos procura.

 

Podcast Humanitude

Foi com grande satisfação que aceitamos o convite da Amélia Martins para participar no podcast Humanitude. Conversamos sobre o trabalho desenvolvido no Porto de Abrigo, sobre a atribuição do Selo Humanitude pela Asshumvie em Paris, partilhamos convicções e perspectivas sobre a importância dos cuidadosa pessoa idosas. Não somos especialistas em podcasts mas, foi um conversa muito agradável.

 

Tomada de posse 2024-2027

No dia 12 de janeiro, os associados do Abrigo foram convidados para a tomada de posse dos órgãos sociais para o quadriénio 2024-2027. 

Após a tomada de posse dos novos órgãos sociais o Presidente cessante da Assembleia, José Fernandes de Oliveira, tomou a palavra para agradecer aos trabalhadores do Abrigo o empenho e trabalho dos últimos 37 anos que permitiram que a associação tivesse a qualidade dos serviços e o reconhecimento social que tem hoje. Agradeceu também a todas as pessoas que ao longo dos anos integraram os órgãos sociais da associação que, de forma altruísta, contribuíram para o crescimento do Abrigo. Terminou a sua intervenção referindo a honra que sempre sentiu por ver crescer esta casa que ajudou a fundar em 1988 e desejou felicidades a todos os membros dos órgãos sociais no cumprimento das suas funções. 

O recém eleito Presidente da Assembleia, Amadeu Albergaria, dirigiu um voto de louvor a José Fernandes de Oliveira pela sua postura exemplar, com forte sentido ético que proporcionou sempre a tranquilidade necessária à associação para desenvolver o seu trabalho. Realçou também o facto da freguesia de São João de Ver ter no Abrigo uma instituição de apoio às famílias da comunidade com serviços de reconhecida qualidade, o que é um grande motivo de orgulho. Dirigiu ainda um cumprimento especial a todos os órgãos sociais que ao longo dos vários anos assumiram de forma voluntária e altruísta, sem qualquer remuneração, os vários compromissos e responsabilidades inerentes ao crescimento da associação.

As associações precisam de pessoas disponíveis, que se identifiquem com a missão. Pessoas disponíveis para contribuir com o seu tempo e o seu conhecimento em troca da satisfação de poder ajudar a comunidade onde vivem. O Abrigo precisa de novos associados para se fortalecer como associação. Só assim será possível responder aos desafios e abraçar novos projetos.

 

 

Cerimónia Selo Humanitude no Abrigo

O dia 16 de dezembro fica guardado na história do Abrigo como o dia em que recebemos as famílias para celebrar a atribuição do Selo Humanitude - garantia de bom trato.

A atribuição deste Selo ao nosso lar de idosos é uma evidência de que estamos a cumprir a nossa missão que é ajudar a cuidar.

Nada seria possível sem as famílias que confiam em nós para cuidar dos seus. Muito, muito obrigado por estarem connosco. Tudo faremos para continuar a merecer a vossa confiança! 

Este dia também não seria possível sem uma equipa empenhada e comprometida, que todos os dias cuida com profissionalismo e competência.

Agradecemos a presença e palavras inspiradoras do presidente da Junta de Freguesia de São João de Ver, Nuno Albergaria, do senhor Padre António Costa da Paróquia de São João de Ver, do Vereador Mário Jorge Reis em representação da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e do representante da Humanitude internacional, João Araújo.

Muito obrigada a todos os que se juntaram a nós nesta celebração.

 

 

É um “lugar de vida” e uma “casa aberta”: lar de idosos em São João de Ver distinguido por cuidados prestados

https://expresso.pt/longevidade/2023-11-23-E-um-lugar-de-vida-e-uma-casa-aberta-lar-de-idosos-em-Sao-Joao-de-Ver-distinguido-por-cuidados-prestados-ce30373b?utm_source=site&utm_medium=share&utm_campaign=url

Há nove anos, o lar de idosos Porto de Abrigo adotou a filosofia de cuidados Humanitude, de origem francesa. Gestos e técnicas mudaram e os resultados também: olhar, toque e palavra são ferramentas de trabalho e o bem-estar imperou, tanto para utentes como para profissionais. O Expresso conta-lhe o que diferencia este lar, onde se promove o respeito pela individualidade e as famílias são bem-vindas

Em 2012, um Porto de Abrigo nasceu em São João de Ver, em Santa Maria da Feira: um lar de idosos cujo nome surgiu da vontade de ser “um porto seguro, um lugar de confiança”, onde as pessoas “se sentissem bem e confortáveis”. Dois anos depois, os membros da equipa estavam “desorientados”. Mas tudo acabou por mudar.

“Sabíamos o que queríamos, mas não sabíamos como fazer. O momento de cuidados de higiene, por exemplo, era tenso. As cuidadoras estavam exaustas”, recorda em conversa com o Expresso a diretora técnica, Alexandra Ferreira da Silva. A formação que tinham não estava a ser suficiente e, em busca de uma solução, depararam-se com a metodologia desenvolvida pelos franceses Yves Gineste e Rosette Marescotti, a filosofia de cuidados Humanitude.

Trata-se de “profissionalizar a relação entre o cuidador e a pessoa cuidada”, o que significa “perceber que o olhar, o toque e a palavra do cuidador são ferramentas de trabalho” que, “quando utilizadas de forma profissionalizada, garantem o bem-estar da pessoa que recebe os cuidados”, explica a responsável.

A transformação refletiu-se num conjunto de princípios, nomeadamente respeitar o sono de cada um. “Não acordamos ninguém para prestar cuidados de higiene, o que é uma prática muito corrente”, exemplifica. “Podemos servir o pequeno-almoço no quarto ou na sala de refeições em função de a pessoa acordar mais cedo ou mais tarde. Não queremos que a organização se sobreponha ao bem-estar das pessoas.”

As portas estão abertas e todos são “livres de circular por todos os espaços e de escolher o sítio onde querem permanecer”. Não são utilizadas contenções físicas nem medicação para controlar a eventual desorientação das pessoas com demência. “Pacificamos os comportamentos de agitação com estratégias não farmacológicas. São estratégias relacionais, de ambiente, sensoriais. São estratégias de ocupação do tempo, de redirecionar a atenção para outros espaços, por exemplo com menos estímulos, de pensarmos atividades individualizadas em função de cada pessoa”, resume.

Acima de tudo, o lar é um “lugar de vida”. “É uma casa onde todas as famílias podem entrar, a qualquer hora do dia. Podem vir almoçar, jantar, dormir. É uma casa aberta e a família faz parte desta casa”, retrata. “Às vezes as pessoas acham que é impossível que as famílias venham a qualquer hora, quando pretendem e que permaneçam. Mas é verdade. E nunca tivemos nenhum problema.”

CAMINHO DE SUCESSO
A aprendizagem do novo método de trabalho e a aplicação de novas técnicas tiveram impacto não só nos idosos, mas também nos profissionais. A recusa de cuidados por parte dos utentes é praticamente inexistente, assim como o comum problema da rotatividade de pessoal não se coloca. As cuidadoras são “a chave da qualidade do serviço”, daí a aposta na respetiva capacitação e valorização.

Recentemente, a instituição tornou-se a primeira em Portugal a receber o Selo Humanitude, certificação francesa que distingue práticas diferenciadoras nos cuidados prestados. Depois da formação inicial em 2014, foi percorrido um “caminho” com um “grande investimento de trabalho”, aponta Alexandra Ferreira da Silva. É necessário cumprir um conjunto de requisitos e critérios “em termos da organização e funcionamento do lar e das práticas de cuidados”, seguindo-se depois uma auditoria, que culminou na atribuição do selo – que representa uma “garantia de bom trato”.

A equipa do Porto de Abrigo considera ser preciso “mudar a ‘cultura de controlo’ para uma ‘cultura de autonomia’” no “universo” dos lares de idosos em Portugal – um “mundo” que “precisa urgentemente de ser olhado”. As pessoas que vivem nos lares “têm direitos”, que “muitas vezes não são respeitados”. E também os cuidadores necessitam de maior atenção: uns porque “precisam de ajuda para cuidar melhor”, outros porque “deveriam ter valorização social e reconhecimento pelo excelente trabalho que fazem”.

Artigo escrito por Sofia Correia Baptista e ilustração de Sara Tarita

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