estão tão crescidos os nossos meninos

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Nós não esquecemos as crianças de quem cuidamos e há recordações que ficam para sempre. Acreditamos que os pais também nunca se esquecerão da casa e das pessoas que cuidaram do seu filho num momento tão importante das suas vidas. Mesmo que as crianças que saem da creche não se recordem especificamente de quem cuidava delas e do que faziam na creche, sabemos que perdura para sempre a memória do amor e carinho no cuidado que receberam. Por isso, gostamos de receber convidados especiais. São convidados porque já não frequentam a nossa creche desde o ano passado. E são especiais porque são os "nossos" meninos.

É com emoção que os vemos brincar e é engraçado perceber que os brinquedos da creche continuam, de alguma forma, a ter magia. Os abraços que recebemos já são mais fortes, as mãos maiores e sim, estão muito altos! É sempre bom voltar a um sítio onde fomos felizes.

VIII Seminário de Gerontologia Social

 

O VIII Seminário de Gerontologia Social foi organizado pela Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração da Universidade Lusófona. 

Foi com orgulho e satisfação que aceitamos o convite para partilhar a nossa experiência, no âmbito do trabalho desenvolvido na estrutura residencial para pessoas idosas, nomeadamente as evidências da implementação da filosofia Humanitude no nosso dia a dia.

Partilhamos uma reflexão sobre os nossos sonhos, as nossas dificuldades e o que sabemos hoje ser necessário para sermos "super heróis" dos cuidados, todos os dias, sem exceção. A filosofia Humanitude transformou radicalmente o nosso processo de tomada de decisão e o nosso comportamento na relação com as pessoas. Hoje sabemos que é necessário muito trabalho e treino para profissionalizar o cuidar. "Porque nós não queremos fazer grandes coisas, queremos pequenas coisas feitas com muito amor."

humanitude

ECCO

No centro de dia do Abrigo procuramos valorizar a experiência e conhecimento de vida das pessoas e, ao mesmo tempo, proporcionar-lhes novas aprendizagens e novos conhecimentos. Porque o trabalho é uma forma de construção da identidade e de reconhecimento social muito significativa, mesmo quando a idade nos permite deixar de trabalhar, temos vindo a recolher testemunhos dos utentes sobre as suas experiências profissionais. É muito interessante perceber que a curiosidade não tem idade. Foram os próprios a manifestar interesse e a propor a visita aos seus antigos locais de trabalho. De facto, as memórias que os nossos idosos têm da sua atividade profissional, do quanto o processo produtivo era diferente do que é hoje, fazem parte da história das empresas da nossa comunidade.

Estamos muito contentes com o carinho e acolhimento do tecido empresarial que valoriza o nosso projeto, ao receber os nossos utentes num regresso para voltar a ver de perto o seu mundo do trabalho, ao fim de mais de 20 anos. Para saber mais sobre a ECCO, clique aqui.

Receita de pão de milho caseiro

Tempo de Preparação: 1 ano
Pronto em 55 Minutos
Dificuldade: Difícil

Preparação

Para fazer um pão de milho caseiro a sério é necessário começar pelo príncipio.

Logo em Janeiro foi necessário encontrar um bocadinho de terra para cultivar o milho. Foi necessário aplicar as melhores técnicas de persuasão e reservar logo à partida um pão de milho como moeda de troca. Ultrapassada esta etapa, em Fevereiro, a terra foi preparada e as sementes compradas.

I - Semear

Tradicionalmente, o milho é semeado nos meses de Março, Abril ou Maio. Nós semeamos em Abril. Antigamente, as sementes eram lançadas à mão para a terra. Entretanto, surgiu o semeador e os sachadores que vieram ajudar a fazer este trabalho com menos esforço e demora. Nós utilizámos um semeador que nos foi gentilmente cedido. Além do milho, aproveitamos e também semeamos feijão, isto porque o semeador permite colocar dois tipos de diferentes sementes. À medida que o semeador passa na terra, vai marcando a linha lateral onde o semeador deve iniciar o percurso seguinte. É assim que se garante a distância entre carreiras de milho e a beleza da geometria dos campos de cultivo. Quem inventou o semeador fez um trabalho brilhante!

Podemos dizer que semear manualmente é um trabalho árduo. Esperemos que dê mais sabor ao nosso pão. Ainda temos muito a fazer, tal como a natureza que não se apressa. Já temos a informação de que as sementes pegaram.

Em breve teremos trabalho para mostrar e novidades para contar.

Mergulho em Unidade Humanitude

 


É com enorme orgulho que O Abrigo formalizou um protocolo inovador com a cooperativa que representa a Humanitude em Portugal, a Via Hominis Crl. Foi-nos confiada a tarefa de demonstrar na prática a viabilidade da implementação da humanitude na prestação de cuidados em estruturas residenciais para pessoas idosas.

Mergulho é o nome que adotamos para esta experiência inovadora. O mergulho baseia-se no método de formação conhecido por “imersão” e tem a duração de dois dias. As instituições que já fizeram a formação em Humanitude com a equipa da Via Hominis têm a oportunidade de conhecer em detalhe como o Abrigo implementou a filosofia Humanitude desde o sistema de gestão da qualidade à cultura organizacional. Mas, mais do que conhecer têm ainda a oportunidade de observar as práticas de cuidados e de as experienciar.

O primeiro mergulho foi dado pela Casa do Jardim, que veio de Coimbra com muita vontade de mergulhar. Para nós, Abrigo, estes dois dias foram uma experiência marcante. Este mergulho tem o encanto de ser o primeiro e, por isso mesmo, será sempre especial. Mesmo sem conhecer as pessoas que iríamos receber, sabíamos à partida que existia um laço, bem apertado, de ligação: o cuidar em Humanitude. Durante dois dias, a Casa do Jardim, esteve no Abrigo para sentir a prática porque mergulhar é mais do que visitar: é ter tempo para encontrar respostas às perguntas. 

Quantos de nós não quereriam ter uma experiência destas quando ouvimos falar em metodologias de trabalho que implicam grandes mudanças organizacionais? Entrar, ouvir, perguntar, ver, sentir, perceber? É isso mesmo que o Abrigo e a Via Hominis proporcionam através do mergulho. Do Abrigo para o mundo.

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II Congresso do Envelhecimento

 

O papel das instituições no bem-estar das pessoas idosas e a importância da felicidade foram os painéis de discussão do II Congresso do Envelhecimento “Bem Viver, Bem Envelhecer” que decorreu em Oliveira de Azeméis, organizado por Joana Ferreira - Consultoria em Gestão de Lares em parceria com a Câmara Municipal de Oliviera de Azeméis.

Foi com orgulho e satisfação que aceitamos o convite para partilhar a nossa experiência, no âmbito do trabalho desenvolvido na estrutura residencial para pessoas idosas, nomeadamente o que fazemos para acolher quem para a nossa casa vem viver. Sob o tema "Mudar de casa é mudar de vida?" partilhamos uma reflexão sobre o que significa mudar de casa quando a nova casa é um lar de idosos. A nossa reflexão incidiu sobre o que fazemos diariamente para que o Porto de Abrigo seja sentido como uma casa pelas pessoas que nela vivem. Sabemos que tem dias... há dias em que a casa das pessoas está longe, muito longe e nós sentimos isso… Mas, também há dias em que temos a profunda convicção de que as pessoas estão em casa no Porto de Abrigo.

Porque casa é onde está o nosso coração.

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sinapses de amor

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No Abrigo, acreditamos que cuidar de pessoas só é possível com amor e, a nossa equipa da creche, reconhece que o grande privilégio de cuidar de crianças pequenas é exatamente o amor que recebe por todo o amor que dá. No Abrigo, também sabemos que para cuidar de pessoas, é necessário deter conhecimentos técnicos, é necessário aplicar metodologias e é necessário acompanhar a evolução do conhecimento, da investigação e da ciência. Acreditamos que seja comum aos profissionais que gostam da sua atividade profissional, a vontade de aprender mais e de conhecer novas realidades. Deixar o "conforto" da nossa rotina, do nosso dia-a-dia, deixar o nosso trabalho quando o que temos para fazer é muito importante e não pode esperar... é difícil. E então, nem sempre saímos e ficamos presos ao que nos é familiar.

Felizmente, a nossa equipa técnica mantém a capacidade de se desafiar a si própria e de querer sair para o mundo disposta a aprender. Felizmente, há pessoas inspiradoras, capazes de partilhar o seu conhecimento e criar experiências de aprendizagem únicas. Foi o que aconteceu no Love Synapses - Building strong children, families and communities. Valeu a pena a equipa técnica da creche sair de casa, conhecer a fundação Brazelton/Gomes-Pedro e ouvir pessoas que, ao falar de amor e sinapses, reforçaram a nossa confiança na metodologia que escolhemos para cuidar de crianças pequenas em creche. E, principalmente, inspiraram-nos para fazermos sempre o melhor na grande responsabilidade que é contribuir para o futuro da humanidade. Sentimos muito orgulho na equipa da creche, uma equipa com sonhos na alma, que continua a ter a capacidade de querer aprender para fazer sempre melhor.

a experiência do experimentar

 

Refletir e escrever sobre as dificuldades e angústias da condição humana é uma tarefa complicada: é muito fácil ser excessivo, paternalista ou maternalista, condescendente. É muito fácil cair em frases bonitas sobre o sentido da vida que, na grande maioria dos casos e na vida prática, quando precisamos mesmo, não as conseguimos lembrar. No entanto, apesar de complicado é extremamente importante parar para pensar, olhar com outros olhos para nós próprios, para aquilo que fazemos, para os outros, para o que nos rodeia.

No início do ano passado, a Marta Faria foi desafiada a refletir mensalmente sobre o que nós, seres humanos, fazemos e como fazemos no nosso dia a dia. Quem se disponibilizou a acompanhar as publicações mensais foi presenteado com excelentes textos, acompanhados de imagens de pequenos momentos e detalhes do Abrigo. Os textos da Marta são convites irrecusáveis à reflexão, como uma conversa de café com um amigo que sente e pensa sobre as mesmas coisas que nós. Como diz a Marta, "a experiência do experimentar é o que dá vida ao hábito de mudar". E tantas vezes se fala na necessidade de mudança, a mudança em nós próprios, a mudança no mundo mas, efetivamente, para mudar há que experimentar. E o que fazemos? O que experimentamos? O que mudamos? No fim do ano, sem qualquer hesitação, tornou-se evidente que estas reflexões mereciam estar impressas em livro como se fosse possível, de alguma forma, materializar nas nossas vidas as palavras sábias da Marta.

"A experiência do experimentar é o que dá vida ao hábito de mudar" encontra-se disponível para venda. A totalidade das receitas comerciais reverte a favor de O Abrigo - Centro de Solidariedade Social de São João de Ver. Caso pretenda adquirir um exemplar pode dirigir-se pessoalmente ao Abrigo ou escrever para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

humanitude no apoio ao domicílio

Há 17 anos que diariamente cuidamos de pessoas nas suas casas. Começámos com uma equipa e fomos crescendo. Hoje, sentimos orgulho na nossa história, no crescimento do serviço de apoio domiciliário e no reconhecimento por parte das famílias de quem cuidamos. No entanto, há algum tempo que sentimos inquietude. Uma inquietude familiar... porque já a tínhamos sentido no Porto de Abrigo: apesar da satisfação das pessoas de quem cuidamos, sabemos que não cuidamos como gostaríamos de ser cuidados.

Cuidamos a correr, olhamos pouco, tocamos rápido, estamos sempre de passagem. Sabemos que a relação de ajuda para com quem precisa, muitas das vezes, deixa de acontecer justificada com base na falta de tempo, escassez de recursos e muito trabalho. É por demais evidente que não é possível continuar a organizar o serviço de apoio domiciliário da mesma forma. O mundo mudou, a comunidade mudou, a dinâmica da família mudou e as necessidades das pessoas que nos procuram mudaram. E nós continuamos a fazer o que sempre fizemos da forma que sempre fizemos. Graças à experiência de implementação da Humanitude no Porto de Abrigo, no serviço de apoio domiciliário foi muito claro que, para obter resultados diferentes, cuidar em humanitude seria um factor determinante.

 

Hoje, no serviço de apoio domiciliário estamos a aprender a fazer diferente e a pensar diferente para conseguir obter resultados diferentes. Estamos a (re)aprender a tocar, a falar, a olhar e a manter as pessoas de pé. Continua a ser simples de dizer e díficil de fazer. Para prestar cuidados em Humanitude é preciso corrigir erros e ajustar práticas. E é preciso, com muita humildade reconhecer que, para ser cuidador, não basta ter um grande coração, paciência e resistência ao cansaço. Para ser cuidador é necessário saber fazer, aplicar técnicas e métodos de trabalho e, principalmente, ter a capacidade de reconhecer na pessoa de quem cuidamos uma pessoa como nós. Não é de vez em quando. É sempre.

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